Friday 10 June 2016

The heart of the Shivaism practice

Three poses reflect original aspects of Shiva's manifestations: Salabhasana, virabhadrasana and virasana. Shalaba ou Sharabha badly translated at least in two languages such as Portuguese and Spanish as lobster instead of locust does not match with its origin. It means locust in the Gheranda Samhita although the shape of both animals is similar. It is described as 2 hands close to each other pressing down the floor with feet 1 tasti or 45cm high up the floor. Salabha is one of the forms of virabhadra and Shiva. He destroys Narasimha who had Vishnu arrested tightly with his claws. That's why it is said that Shiva is one of the greatest devotee of Vishnu and vice versa.

The search for conquering the force of gravity that pulls us down and in order to elevate us above the ground, overcoming what is inferior mirrors Shiva's condition as a more natural God close the ordinary human mind. A refined sense for this pose salabhasana is the search of what is superior, subtle and indestructible residing in our hearts. In other words, as my teacher says, it's about the search for the wisdom to overcomes our limits in balance with the force that restrict us within the same limits.
Shalabasana variation with chin mudra

In the virabhadrasana, the physical condition of the hero is very clear. I always say to my students that not for any reason this pose has got this name. It takes a lot of determination, technique and endurance to perform it and hold it. However a look over the mythical aspect of the pose of the warrior virabhadra is even more interesting once it is similar to its mental attitude. As a warrior with angry wisdom, he uses this fearless force to stop negativities and any adharma or the break up of the Dharma(what should be/ the truth/the teachings/the path).


 virasana variation on a spinal twist                                                 virabhadrasana II or warrior pose 



No doubt this is also a form of wisdom. Many eastern traditions look at aspects of anger and fury as wisdom. The green colour in Buddhism is associated to the wrathful wisdom. It can also be understood as a transmuting wisdom, which is the reason for Shiva to exist. In virabhadrasana, besides the fact that we need to conquer all our own negativities and become hero of our internal battles, we should meditate on what comes as negative to transformed into positive through the wrathful action of the warrior. So we could enter the very heart of this practice.

The natural effortless and spontaneous enthusiasm resides in the pose of the hero virasana or Dhyana virasana. It's also got the virya quality or the benign beneficent and enthusiastic effort qualities of a victorious Shiva. The modern version of the pose introduced by Iyengar does not correspond to the description of the Hatha Yoga Pradipika or Gheranda Samhita in which the right foot come to our left side and the left foot comes to our right side. However the mind seats on the same place: the one where the enthusiasm flourishes intuitively from inside our hearts, having mastered our desires and passions and finally found out our true nature of love, kindness and compassion.

The hero vira would have abandoned an ordinary life in order to become a disciple of a master in search for his spiritual growth. I like to think that this master is Shiva, where our true enthusiasm comes from as well as our inner vocation or personal Dharma or Svadharma.



O coração da pratica do Shivaismo

Tres poses que refletem aspectos originais das manifestações de Shiva: Salabhasana, virabhadrasana e virasana. Shalaba ou Sharabha traduzida pelo menos em português e espanhol como lagosta não procede. Significa gafanhoto pela Gheranda Samhita, embora a forma dos dois animais se assemelha e eh descrita como duas mãos que se juntam no peito contra o chão e os pés se elevam 1 cúbito ou 1 tasti do chão. Ele e uma das formas do furioso virabhadra. Shalabha destrói Narasimha que tinha Vishnu preso nas suas garras. Dai se dizer que Shiva eh um dos maiores devotos de Vishnu e vice versa. 

A busca por conquistar a forca da gravidade que nos puxa para baixo e para se elevar acima do chão, vencendo o que eh inferior em nos espelha essa condição de Shiva como um Deus mais natural e próximo da mente ordinária dos homens. O sentido mais refinado da pose seria a busca do Superior, Sutil e indestrutível que reside nos nossos corações acima do inferior. Em outras palavras, como disse o professor, a sabedoria de ultrapassar esses limites em equilíbrio com a força para nos conter dentro desses mesmos limites.

No virabhadrasana, a condição física do herói eh bem clara. Sempre digo aos meus alunos que não eh a toa que esta postura tem esse nome. Ha que se empreender muita determinação, técnica e forca física na sua conquista e permanência. No entanto, o olhar sobre o aspecto mítico deste asana ainda eh mais interessante uma vez que se assemelha muito ah sua atitude mental . Como um guerreiro de sabedoria irada, ele usa a sua força intrépida para interromper a negatividade e o adharma ou o descumprimento do Dharma. Sem duvida, essa eh uma forma de sabedoria também. Muitas tradições orientais olham aspectos da ira e furia como sabedoria. A cor verde, no Budismo, eh associada a ela também chamada de sabedoria da causalidade. Esta também pode ser entendida como a sabedoria da transmutação, que eh a razão pela qual Shiva existe. Nesta pose, alem de conquistarmos todas as nossas próprias negatividades e nos tornarmos heróis de nossas próprias batalhas internas, também meditemos no que vier de negativo para nós sendo transformado em positivo atraves da ação irada de virabhadra ”. Assim estaríamos adentrando o coração dessa pratica!

O entusiasmo natural sem esforço e espontâneo reside na pose do herói Dhyana virasana . Ele também teria a qualidade virya ou a do esforço benigno, benfazejo, entusiasta e vitorioso de Shiva. A versao moderna iniciada por Iyengar não corresponda a descrição da Hatha Yoga Pradipika ou Gheranda Samhita na qual o pê direito estaria a nossa esquerda e o pé esquerdo ah nossa direita.No entanto, o assento da mente deve ser o mesmo: o entusiasmo que brota intuitivamente de dentro do nosso coração, tendo alcançado desejos e paixões e encontrando a nossa verdadeira natureza de amor, bondade e compaixão. Ele vira teria abandonado a vida comum ordinária para se tornar um discípulo fiel de um mestre em busca da elevacao espiritual. Gosto de pensar que esse mestre seria Shiva, de onde vem o nosso verdadeiro entusiasmo e a nossa vocacao ou Dharma pessoal.









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